quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Poesia de Natal


Componho versos comemorando
Esta noite de Amor
Com coração vibrando
Por mais uma travessia, criando
Momentos difíceis, em momentos felizes
Dissipando toda dor...

É noite de Natal
É festa de cores reluzentes
Velas acesas
Família presente

Seja em Corpo,
Seja na Alma,
Seja em Espírito

Quando é Amor,
Sentimos seu fulgor
Irradiar cantos deste espaço presente
De sentimentos singelos
Puros e belos.

Sorriam para esta nova passagem
Que a cada ano
Ensina-nos, mostra-nos
Um novo aprendizado
Um novo começo.

Unimos nossos pensamentos
Na força do Amor, que o destino
Abra os portais da vida
Soprando todos os tormentos
E alimentando os bons sentimentos.

Feliz Natal sem fronteiras
Neste canto de emoções eternas
Em cada página sem barreira
Aconchegamo-nos em laços fraternos!

domingo, 23 de dezembro de 2007

Sem ti...


Estás de partida
De mim, longe ficará
De toque, de corpo
De olhar...

Em mim, te sentirei
Na alma, no espírito
No amar...

Aqui dentro, permanecerá
Tua fala, teu cheiro
Teu beijo...

Assim, a saudade virá
Aumentando minha vontade
Que em raios de segundos crescerá
Por em ti pensar.

Contigo nada mais me faltará
Quero-te perto
Quero-te por completo.

Dias passarão
Com tua ausência,
Para mim,
Pura solidão...

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Metamorfose


Partes que de mim fecundo
Abrem portais de descoberta
Bem aqui,
Dentro do meu Mundo.

Através de sinais divinos
Sigo a marcha
Desta vida
Percorrendo meu Destino.

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Tua essência


Faz bem pensar em ver
Teu corpo
Por inteiro
Para meu ser.

Com tuas curvas,
Viajo como por montanhas
Onde sentimentos enaltecem
Ao mergulhar em tuas entranhas...

Teus olhos me olham...
Para mim parecem
Flores do campo que amanhecem
Aos raios do Sol
Que no branco das pétalas resplandecem

Apetece minha vontade
Que depois de tanto tempo
Hoje é raridade
Sentir o vento do amor
Bater em minha face...

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Gota de Orvalho


Surgiste da gota do orvalho
Deste inverno de verão,
Gerando frio
Na imensidão do estômago
E um calor no coração.

Por ti, apaixonei-me
Acolhi-me, recolhi-me
Em teus fogosos braços
Neste leito de amor
Com um carinho resplendor

Invadiste meu ser
Como serpentes...
Raiando no alto do poder
Dentro deste mundo, que
Resgataste o mais profundo
Da dimensão do meu querer.

Absoluto presente
Por ti fico...
Desejando...
Milésimos de segundos
Estar ao seu lado
Em mais um amanhecer!

sábado, 1 de dezembro de 2007

INTENSA PERDIÇÃO


Deparo-me entre abismos de mundos distintos...
Sentimentos inusitados causaram-me este caos
De amor proibido, senso reprimido...
No qual, as profundezas de minha alma foram violentadas.

Amor sincero vindo do longínquo hemisfério
É extirpado de meu coração infindo
Rejeitado pelo desconhecido desabrochar
Impedindo que uma linda rosa aflore no momento de despertar.

Desejaria ser uma Lobélia
Para não ter minhas expressões oprimidas
E viver na falsidade das “novelas”.

Agora me sinto como uma loba uivando no pico da montanha sem platéia a me criticar...
Somente o ar que se move refletindo vida ao se manifestar
Sinto minhas veias, artérias, que necessitam adormecer
Neste corpo perdido...ardido...que não quer mais viver.

Rasgo meu espírito para o Universo
Entrego minha Alma com apenas um verso
Teimo seguir através de caminhos inversos.

Rastejo; lagarta em minha humilhação
No espaço verde da mata não há ninguém a me julgar
A não ser meu ego, cego, que me dá aflição...

Perdida me sinto, todos os dias da minha existência
Intensa, insisto em permanecer
Pois quando emergir minha metamorfose
Borboleta livre irei ser.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

O que são coisas do coração?

O que são coisas do coração? Valeria aqui, apenas um pressentimento sentido pela alma, transmitido energicamente por corpos separados?Pensamentos que ebulem por frenéticos milésimos de segundos incontroláveis, seria uma paixão? Cenas que surgem em sonhos levando você a lugares jamais imaginados, até mesmo um orgasmo. Seria amor? Neste encontro de almas desconhecidas nas paisagens flutuantes do místico existente nos olhares não trocados. Caminhos paralelos com sucção vampirística tornando-nos fracos nesta extensa realidade. Juntando sinais, respostas, amontoando-os como se fossem uma bola de neve que rola do pico desta montanha de perguntas infinitas. O que seria tudo isso? Certezas desesperadas que batem em sua porta toda manhã gerando gritos estridentes da aflição de atos impotentes. Fincando seus pés no chão com estacas de prata afiadas, causando a mais aguda dor, dor no coração, cortante da alma. Encurtando dias, eliminando fantasias, talhando o êxtase premonitório. Ahhh se o livre arbítrio raiasse nas atitudes precisas que se ausentam a cada passo que damos, e no fundo sabemos a direção de tudo isso. O que são coisas do coração?

Onde estará?

Carrego meu próprio mundo
Pesado em minhas mãos
Ansiando o ser amado
Que desejo e luto.

Coração explode
Do acúmulo de amor
Que pelo ser amado
Deságua como um dilúvio.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Minha Montanha



Em minha Montanha
Percorro os mais inusitados labirintos
Construídos por mim
E por você.

Vago nos obstáculos distintos
Caindo em armadilhas
E sentimentos infindos

Montanha repleta de fractais,
Fábulas
Poesias, prosas
Contos sem finais.

Em seu pico,
A esperança permanece
Por te ver
Fazendo minha emoção se enaltecer

Corroída minha alma
Explode da carência
Das mãos que o destino
Me ausenta.

Com cautela,
Analiso meus passos
Equilibro meus pensamentos
Para aqui, não enlouquecer!

domingo, 25 de novembro de 2007

Rendição


Entrego-me a ti
Ó Fabuloso Mar,
Em tua extensão
Jamais percorrida pelo meu Ser
Fundo-me com prazer
Para ti,
De corpo e Alma
Pertencer.
Enraizando o querer
De minhas vontades
Que suplicam,
Desesperadamente
Por tua divina aceitação,
Benção,
Que toda tua graça
Pode oferecer...
Carrega-me em tuas ondas
Espumando meus pesares
Dissipando minhas mágoas
Emergindo-me por inteiro
De amor,
Amor, amor
E a tão gozada Paz!

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Vendada no Paraíso


Minha visão está limitada
Encontro-me num espaço escuro
Tento andar em linha reta
Agarrando com cautela o ar que sinto, para atingir uma meta...

Mergulho na minha própria submissão
Com meus olhos inutilmente abertos
Sensação tenho, apenas de mim mesma...
Estou vendada
Invisibilidade desarranjada.

Sinto cheiros,
Cheiro do verde
Da terra

Peculiar essência da mata, adentrei em um ambiente florestal
Meus pés apalpam o desconhecido da escuridão
Além do chão, meço cada passo neste espaço vazio
Grande vazio do cego, solidão.

Dimensão exorbitante quando não se enxerga
Alastrando o fundo do ar
Meu corpo teima na dubiedade da imensidão deste vácuo
E minhas mãos de fricção delicada no silêncio árduo

Mantenho-me no espreito, tentando controlar o meu medo
Encontro algo enérgico
Apalpo com dedos sábios
Sinto o tronco áspero de uma bela árvore

Bela na minha imaginação
Como a vejo
Como a desejo
Como a quero

Gotas do orvalho molham minha face
Vida, sensação pura de Vida
O cheiro se intensifica
Meus pulmões se dilatam

Vem os sons da floresta
Ouvir, é só o que me resta
Sentir, através da minha alma, que se manifesta

Ando em círculos para poder me comunicar com os bichos
Pés dormentes pela terra úmida e fria
Calafrios sobem pela minha espinha
Atingindo sentimentos que a minha mente cria

Permaneço de olhos fechados
Eles já não me servem mais
Meu tato, me nutre
Mãos e pés achatados

Com meu corpo inquieto
Continuo cega
Rezo para enxergar...
O Futuro molda o Presente
E aqui, irei me entregar.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Apocalipse Subjetivo


Espanto-me em raios reluzentes de almas alheias, minha face rubra entrega sensações omissas de meu ser movido pela tempestade da excitação em sua inusitada dimensão. Vibrações cortam meu perispírito envolvendo-me por desejos indesejáveis ao meu gosto, amolecendo meu corpo e transfigurando minha carne. Neste transparente véu de miasmas, zonas inferiores fixam nas cores neutras; rascantes gritos inesperados manifestam-se por profetas assustados ocasionando uma explosão em minhas fibras. Em estado de emergência, um vento escuro bate pela face agora escarlate, com ar ingênuo, contrario ideologias maçantes ao meu ver e principalmente meu entender, estas, sem lógicas e nexo na prática ideal. Neste milênio, sacrifícios são postos por monstros apocalípticos, vestidos com seus ternos pretos e gravata cinza. Ora, ora, e quem há de seguí-los?? Muitos, na verdade todos os ignorantes, maior massa de nossa população. A veracidade é essencial, sim, sim, mas onde ela está? Neste relance de pensamentos delimito minhas conclusões perante fisgadas de meu coração, este sim sabe o certo, consegue mergulhar num mar de rosas em sua única imaginação. Volto ao reluto de minhas pulsões extasiadas, perdi-me em algumas palavras. Vislumbro lascas cintilantes exauridas dos opacos ternos pretos, força da fé, que me faz enxergar o bem do mal.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Sensitiva

Neste prelúdio de inconstâncias
Reabre o portal
Que tranquei com sete chaves

Reaparece a imagem
Nunca vista
Profundamente sentida.

Vejo os vôos das aves
No céu cinza de meu mundo
Onde me resguardo, me consolo.

Sentidos mal vividos
Riscam meu caminho
De raios dourados

Assentando em minha armadura
A dúvida constante
De traços marcados...

Conflitos pairam no ar
Mal consigo respirar
Corro com angústia...

Acho que preciso me isolar!





quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Trânsito dos pensamentos


Transeuntes memórias
Vagueiam pela vereda cerebral,
Tortuosamente
Perfazem a perda das respostas
Escapando das vivências
Ocultas
Dissimuladas na fuga dos anseios
Buscada pela Alma
Rompidas pelo medo da matéria
Deixando resquícios
Pela ausência da transcendência
Da realização
De um milagre
Que sem urgência
Explodiria
Em sua plena magnificência!

Acredite



Sempre haverá um novo começo


Para tudo.


Ouça sua Alma


Abra seus olhos


O Mundo está te esperando


Sinta seu coração


Não perca tempo


Faça sua mente


Viva intensamente!

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Fugir?


Estou sem sentido
Abrigando meu próprio vazio
Não sei se corro
Não sei se ando
Não sei se morro.
Prefiro fugir de tudo,
Do que passar pelo medo dos sentimentos
Fujo.
É o que mais sei fazer
Fugir...
Hei de me libertar
Quem tiver a coragem
E vir me resgatar!

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Mar Divino


Céu azul de nuvens cinzas
Ofuscam minha pupila,
Cegam minha retina
Numa claridade repleta de energia.

Nos altos ares
Gaivota branca perpassa seu rasante à areia,
Sobrevoa no grito súbito
Quebrando ondas de sereia

No rebento furioso do mar
Peixes pratas são lançados
Dançando o acasalamento
Em pequenos espaços.

Raios dourados do Sol
Refletem na água
Emergindo o transcendental
Deste Deus primordial.

Cores se movimentam
Gerando plenitude...
Silêncio...
Esvaziando total meu pensamento

Irradia Luz eterna
Iluminando Seres da Terra
Transmutando suas fraquezas
Perante esta bela natureza!

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Sapatos


Calçara meus sapatos rumo a rotina de minha história, confusa, cheia de mistérios que beiram um precipício sombrio, e quanto aos meus passos, se vacilassem um milímetro, cairiam à morte. Percorro por um aprimoramento da sabedoria, esta, suga desejos pelo aprendizado absoluto, difícil de alcançar, mas possível de se chegar. Repressões alheias perturbam minha alma num desgaste constante de satisfação, o porquê não sei, apenas sinto certa opressão. Com os pés calçados, saio de casa em direção a vitória tanto almejada, ela grita todos os dias dentro dos meus tímpanos, ansiando um glorioso êxito. Sentidos transmutam pensamentos inclusos encontrados em meu cérebro, surgidos através de reflexos de querer, raios de poder. Fora de casa, tudo muda, a proteção se sensibiliza pelas ocorrências de seres malfeitores, de casos injustos, situações daqueles perdidos, abandonados. Meus sentimentos acabam por abalar todas as províncias de um abismo situado nas profundezas de minha alma, incomensurável no vórtice da consciência. Buscando o real pela guia intuitiva, meus sapatos gastam-se nos atos tomados e fatos freados, inexplicáveis por palavras, mas totalmente oprimidos pela violenta razão surgida à tona como trovão que estremece o chão. Casos, coisas, sonhos, quimeras, fantasiam realidade irreal, ocasionando tropeços em meus passos, impulsionando-me na Era de martírios criada pelo meu ser inocente, indolente. Volto para casa, tiro meus sapatos, jogo-os no reciclável para que possa ser levado todos os maus elementos presos a ele. Recomeço no dia seguinte com novos sapatos, novas idas, novos relatos de minha vida!

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Veredicto


Pela aguda transparência
Relato o veredicto
Insuscetível de transformação
Em virtude do preceito emocional.

Sem suporte algum
Nos elementos de convicção existentes,
A demonstração do amor
Sem qualquer atitude tomada
Não enseja minha posse.

Minha Alma,
Só emitirá
Provimento a esta rendição,
Se o veredicto
Afrontar radicalmente a verdade
Dita, através de tuas palavras.

E assim,
Reconhecendo a procedência de tua manifestação
Somente uma vez,
Na presença das testemunhas de luz
Cederei meu coração!

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Viagem Introspectiva

Condensam passos do destino sólido...
Caminhando entre razão e emoção
O “Eu” interior grita para a evolução
Suplicando atitudes do pequeno ser
Comandante dos pensamentos e guia do coração.

Divino poder enraíza-se
Entre corpo, alma e espírito
Preenchendo o todo deste singelo ser
Calmo, presente, lírico.

Abre-se o portal da vida
Conquistado a cada passo
Percorrido na escada em sua íntegra subida.

Abre-se o céu de estrelas belas
Numa toada de vento
Um grande amor irradia
Despertando por todo o sentimento.

Não há tempo, nem hora marcada
Rosas vermelhas invadem a luz do dia
Rosa branca traz paz e harmonia
Viajando neste Mundo que nos desafia!

UNO

União de corpos
Gera a transcendência
De afetos melosos,
Somáticos de amor.

Ligando positivo e negativo
Elos místicos
Perfazem o oásis
De sonhos múltiplos.

Nesta conexão
O uno, é único
Porém, distinto pelas almas
Que formam o núcleo do mundo.

Era de conjunção
Jorra a seiva desta união
Na brisa da paixão.

Decantado, o interior
Fecunda arte
Profetizando esta glória
De uma nobre realidade.

Grita o amor
De coragem e instinto
Ansiando o encanto
Nobre, sem dor
Realizando um pacto infindo.




Essas são as últimas duas poesias da exposição, infelizmente não tem foto dos quadros, mas são lindíssimos e com sua essência única que só o Flavinho consegue fazer, adoro!!!

Agradeço os comentários, é muito bom lê-los sempre!

Bjux bjux.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Melodia Abstrata


Em meio aos sons
Divago pensamentos perdidos
Pela alma amada
Que se foi...

Perco o chão
E fico a flutuar
Por lembranças distantes
Que desaparecem em vão.

Vazio de meu Mundo
Derrete sentimentos
Arcados do coração profundo.

Provoco o violino,
Para chamar teu espírito
Envolvendo o ar de alívio
Que só tua essência pode dar.

Sem martírios
Fico a navegar
No acalento azul do céu
Que tu te encontras
Dançante neste véu.


Quadro de Flávio Januário.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Um Amor Passado


Desprendo-me do teu passado
Presente por tua última rosa
Caída em minhas mãos
Tão inexpressiva, que me corta...

Desfalecido, meu coração está
Descera do céu para sombra da terra,
Com a lua sempre a me acompanhar
Irradiando luz eterna!

Presa em tua alma
Sem rumo, vago pela rua
Neste parecer de horizonte sem fim
Somos agora, apenas, eu e a lua.

Recolho os sussurros da noite
Que neste breu, carrego lágrimas
Juntando em meu coração partido
E ausentando da face, o belo sorriso.


Esta poesia (como as próximas que seguirão), foi inspirada no quadro acima do meu amigo Flávio Januário, elas estão expostas,junto aos quadros, no Avis Rara em Souza - SP.

bjux pra todos voadores!

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

"Meme"


O Blog "Canto da Boca" fez a proposta para realizar o "Meme", descobri o que é, agora na verdade, como dizem que é sagrado e eu prezo todo o sagrado, vim aqui cumprir a proposta, que é:

1ª) Pegar um livro próximo (PRÓXIMO, não procure);
2ª) Abra-o na página 161;
3ª) Procurar a 5ª frase completa;
4ª) Postar essa frase em seu blog;
5ª) Não escolher a melhor frase nem o melhor livro;
6ª) Repassar para outros 5 blogs.

Bom, eu leio vários livros ao mesmo tempo, mas como sou fiel as coisas que faço, peguei o primeiro livro que estava próximo a mim, que é: "Hollywood" de Charles Bukowski, é um romance bem doido, infelizmente estou atrás da página 161 em minha leitura, vida corrida esta, rsss... mas aí vai a 5ª frase:

"O advogado Tommy Henderson, serviu novas dores para si mesmo, para Sarah e para mim."

É isso, hummm, frase curta, sem muito conteúdo, ou talvez sim, por eu ser uma futura advogada, em relação as dores, elas sempre vêm e vão...vão e vêm... ciclo da vida!!!

Proponho a continuação do "Meme" para os seguintes Blogs:

1 - Do Nada O Todo
2 - A-TIRADA
3 - Minuto que Corre
4 - Murillo Som e Poesia
5 - Meu Auto Falante


Bjux queridos amigos e leitores!
.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Transição


Entre paredes de concreto e tinta descascada pela erosão do tempo, pegadas são deixadas pela densidade áspera no movimento do corpo, surgido no beco do destino num longo corredor sem fim. Ausente da vida, fardo pesado nas costas exige o cumprimento da missão, árdua e rasteira de fluxos geniais, fixados na mente. Massa cerebral, consistente de pensamentos lógicos, tornam-se irracionais impulsionados pela vida. Sombra fixada na matéria, persegue cada passo fluídico ocorrido no trânsito do vácuo das paredes áridas, desmanchadas a olho nu. Passo por passo é dado na longínqua reta no beco do destino, este, amparado por sonhos ilusórios de uma Alma mísera, justa de compaixão necessária da doação de Almas tocadas diante uma penúria melancólica, dilatando pupilas sensíveis, capazes de enxergar procedimentos dignos de salvação. Neste sentir único, apto para mover barreiras ditas por impossíveis, aliviará a carga transportada no caminhar obscuro exigente de forças divinas encontradas em Almas abençoadas. Fé no coração, é Mãe de todas as Almas, gera confiança e crédito na vida dos míseros, mesmo, os que não a possuem, podem ser persuadidos por Anjos protetores, auferindo seus fardos densos para alcançar a plena purificação da Alma. Basta acreditar.


Texto inspirado no quadro acima de Roberto Branco.
.

sábado, 13 de outubro de 2007

Elas ancoram...


Escorregam em vias minhas
Pensadas sem análise
Inusitadas palavras
Vazadas em papel branco
Como meu sangue,
Gotejado pelos meus cortes...
Sentidas por legentes,
Palavras percorridas
Por leigos distraídos
Inoportunos feridos
Sensatos oprimidos
Magnânimos fartos...
Surtidos pela essência
Em seus próprios melindres
Palavras além do sentir
Inimagináveis pela criação
Procriadas inconscientemente
Ou será por intuição??
Palavras, palavras...
Sempre ilimitadas
Ancoradas
Em sua própria transformação.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Revolvendo-me


Ares absortos
Suspendem meu corpo
Flutuante em proporções
Distintas
Pelo vivido
De mim...
Percorro estradas dos cosmos
Que rodeiam meu corpo
De desejos
Ilusórios
Produzindo reflexos na Alma
Imigrando no “Eu”
Introvertido,
Flutuando em pesares
Complexos de apetites utópicos
Irrealizável pelas fantasias inusitadas
Da nova era
Reversa do pretérito
Deglutido
Pelo sofrer de meu Espírito.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Só o tempo...


Só o tempo me trará flores suaves
Na manhã de solidão...
Despertando uma magia intensa,
Da profusão da exatidão.

Acariciando minha Alma,
Este tempo observará
Meus sentimentos
E conversará
Com minha mente...

As flores doadas me darão
O êxtase da paz
Bem no fundo
De meu coração.

Saciando um amor divino,
Gerando esperança e fé
Dentro de minha redoma,
Que abrirei
Quando o tempo
Trazer meu amor eterno
Que em meu ímpeto, sentirei.

sábado, 6 de outubro de 2007

Portal Mágico


Abriras um portal em minha vida, ao qual estava hibernada no fundo de uma cratera de gelo. Tua aparição despertara sentimentos jamais sentidos dentro do meu Ser abandonado, isolado. Mostraras coisas maravilhosas, saberes únicos de tua mente digníssima, lançando tirocínios em meus pensamentos, estranhos à minha ignorância, que tu doaras. Tamanha visão que ofereceras, fez brotar uma pequena semente, que cravara em meu coração. Hoje, regá-la, não será permitido, por tantas incertezas, desavenças. Mantenho-a coberta pelo meu sangue, nutro-a com meu amor, se crescerá, não sei, mas sei que por menor que seja esta sementinha, poder ela possui. O portal mantém-se aberto, este, gerara uma transcendência entre nossos sentimentos, aflorando uma energia que somente nós sabemos tamanha força. Incomodáramos seres aos redores cheios de tormentas, atirando para todos os lados. Medo, não tive, apenas não agrada-me levar um tiro e morrer a mercê de uma atitude tardia... Viva! Viva teus belos apreços, olharei sempre por ti, orarei por tua Alma. Apenas deixe-me longe de tuas fraquezas inusitadas, que a mim, gera mágoas, dor, tristeza... A magia do portal, jamais se extinguirá, os cosmos agradecem e minha Alma sustenta a nutrição ocorrida pela singela troca de sentimentos valentes de nossos Espíritos!

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

"Cântico Negro"

"Vem por aqui" - dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...

A minha glória é esta:
Criar desumanidade!
Não acompanhar ninguém.
- Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe

Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...

Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "vem por aqui!"?

Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...

Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.

Como, pois sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...

Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tectos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...

Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém.
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.

Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou.
É uma onda que se alevantou.
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
- Sei que não vou por aí!


.

Poema de José Régio.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Despertar do Pesadelo


Puft. Uma minúscula pedra vindo da imensidão azul, caíra direto no centro do meu crânio. Zummm... uma sensação de impulso resgatara-me do sonho irreal, vindo a tona, despertando minha mente realista; aqui, agora, vivida pela minha matéria mais densa que se encontrara no largo precipício surrealista. Dirigida pela força maligna, não tive forças para a negação dos piores dias vividos em minha vida. Desgraçada força soturna, que aprisionara meu espírito nestes momentos dolorosos de incerteza. Respostas? Não quero mais, a tão misteriosa surpresa, já não é necessitada de palavras falsas, oscilantes, precárias. Meu Ser habita a redoma de cristal, perfurada pelas suas unhas de Diabo. Tola eu, expusera-me a sensações que surraram minha alma de desgosto. Meu coração pulsa da farta decepção, minhas veias bombardeiam pela cólera agitada....sai, sai, sai de mim...não confunda-me mais energia depravada angustiante. Volto ao meu Mundo, puro, limpo, reconstruindo minha redoma, ao cheiro das brancas rosas!
Fim.Paz.

Boneca Francesinha


Boneca Francesa
Parece uma boneca de pano
Quase uma boneca de cristal,
Sorte ser um ser humano.

Boneca linda
Da instância do bem querer,
Que da gosto de ver
Uma boneca formosa
Que brilha no seu prazer.

Possui coloridos da natureza
Cheia de pureza,
Exala um perfume
Como luz de vaga-lume
Transmitindo nos olhos, o brilho de sua beleza.

A sua face serena
Reflete encantamento
Do mais puro sentimento,
Na meiguice de seu ser
Sem maldade no viver
Onde o mundo é fantasia,
Na infância toda harmonia
E o carinho que podia ter.

Carrega em sua estampa
Uma grandeza infinita
Sempre em seu porte,
A graça e simpatia
Que aos olhos traz alegria.

Essa é a Boneca Francesinha
Que a todos conquista
Com sua transcendental energia
Fluindo desse mais belo ser
Cheio de sabedoria!

.

Presente em homenagem a querida French Doll..
Te adoro chérie!
Tam Ti Tam Borboletados pra ti!
Jux Jux.
.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Rio Negro


Pelas margens do Rio Negro
Caminham meus passos
Profundos, rasos
Diante desta matéria
Que me condensa...

O translúcido da água
Suplica meu submergir
Desejando provar meu corpo,
Umedecer minha Alma.

Pés sujos pela terra molhada
Escorregam na gleba primitiva...
Meu perispírito cansado de trabalhar
Anseia pelo momento de inundar,
Todo seu espaço
Pela água da paixão.

Sereia fabulosa
No íntimo do Rio Negro
Clama por meu nome
Cobiçando meus prazeres

Despertando em sua água
A forte aspiração em me contemplar,
Enraizando a fome
Ardente,
Que esta goza...

E meus passos delirantes
Insistem na abundância
Da fusão
Para o maravilhamento de nossa conjunção!

domingo, 30 de setembro de 2007

Luz Eterna


Encontrara-me na substância do silêncio com meros movimentos durante enigmáticos dias que sucederam até o pulsar das primeiras ordens mágicas que seguirão por minha eterna vida. Um esforço fez-me suportar a luz intensa dos cosmos, como se não estivesse à altura de entender tal claridade. Surpreendida pela magia destes, reflexos de luz descera aberto e superior de onde via-me cega por específica incompreensão guiada por uma obstinação de sonâmbulo, como se o tremor do meu corpo já não existisse mais, apenas o caminhar de meus passos, lentos, para a direção do terreno reluzente de uma vida fundamental. Com um suspiro, de quem voltasse a si mesmo, encontrara a sombra vacilante, movimento ausente, o qual induzia-me ao refúgio calado e bruto. Captara um princípio no Mundo feito da mais pura harmonia, repleto de elementos que ultrapassam meu silêncio.
Quando adentrei no terreno, sozinha, senti a solidão, da ausência do perfeito amor em minha vida, não tive outra escolha a não ser gozar o vasto vazio de mim mesma. Preparara meu ninho naquele Mundo rudimentar de folhas mortas se decompondo, andorinhas que não voavam mais, lagartas rastejando pela terra seca e áspera. Acompanhara todos os movimentos com a boca entreaberta. Ninguém seguira os passos de ninguém: a lagarta suja de poeira se compreendia assim que se enroscava. Ali era o escuro ar de que vive uma coisa viva.
E eu, tão somente eu, sentada no terreno, envolta pelo silêncio sombrio, chegara a me apavorar. Cercada de seres vivos inanimados, esperava a Luz da eterna vida resgatar-me, para então, poder guiar meus passos.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

PASSAGEM


A vida transparece atos inteligíveis, surpreendentes. Meu corpo ganha um novo impulso. Os passos difíceis o ultrapassam como a agudez que a fome dera em minha percepção; não deixei-me ludibriar. Uma vaga promessa de luta que consegui manter por um instante, parecia eterna. Tive a sensação de força que tomou conta da minha Alma, cobriu minha testa de suar frio. Minha boca farta de pensamentos mais baixos e sujos fazia minha fome acender meus olhos em grande malícia e meus lábios se umedeciam pela intensa vontade do beijo.
Limpo minha face das lágrimas que restaram; alguma coisa pessoal diz dentro do meu íntimo (inteiro segredo do meu Ser), no qual não posso revelar. Tudo era estimulante, perigoso, gozando ares proibidos de um único momento de ambas as Almas. Lutava pela fome, o entorpecimento e a felicidade, estava totalmente à tona e exposta. Passando a língua pela boca cheia de desejo imaginava sua cara estremecida de sensibilidade que meu pensamento dera ao seu rosto, sem misericórdia, mas Ser desconhecido.
Hoje o céu está mais baixo e mais limpo; tornou-se mais macio. Recebi o milagre vindo do além, como se fosse único passo natural ao meu encontro. Amanheço com o vento e o silêncio que me rodeia, como se fossem mestres por saberem com experiência, que a “passagem” era uma das muitas cenas a serem esquecidas, o elo em que me escapara. Sustentei com esforço esta minha sina. Agora, gozo a limpidez dos meus olhos, com minha própria Luz.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

FRACTAL


Dia sem névoa,
Apareço em tua janela
Como um Fractal
Nesta imagem surreal
Da paisagem sideral.
Dia cru,
Sem névoa
Apenas “eu” Fractal
Rolando adentro quarto
Como uma bolinha de algodão
Mostrando meu aspecto algodoento
Todo o tempo.
Tempo de Primavera,
Tempo único
Do surgimento do “eu” Fractal
Neste espaço de coisa a coisa
Escuro e claro
Que vou rolando
Perante teus olhos
Derretendo
Como água aberta do Oceano...

terça-feira, 25 de setembro de 2007

BlogBlogs.Com.Br

VAMPIRA


Quero sugar teu sangue
Dentro de tuas entranhas
Deixando-me completamente insana.
Quero engolir tuas membranas
Sentindo cada parte do teu corpo
Vivo
Perante meu tato morto.
Quero extirpar tua pele
Habitando teu “EU”
Dentro do meu “EU”
Sem te ferir
Quero te possuir
Absorver teus fluídos
Mais fantásticos
Deixando-me alucinada com tua essência,
Que me mata de êxtase.
Quero ter as mais inusitadas sensações corpóreas
Que por ti,
Já sinto.
Quero concretizar este Mundo de existência eterna...
Quero Teu sangue no Meu
O meu no Teu
O Nosso.

sábado, 22 de setembro de 2007

SILÊNCIO


Eterno silêncio dos espaços infinitos que nada dizem habitam dentro de mim...
Largo-me na cama com medo
Oro e rezo o terço
Para atrair a simbologia desse apreço

Largo meu espírito na onda dos cosmos que me rodeiam

Beleza e dor

Maldades e amor

Consciência com terror

Corpo com tremor

Abro a porta principal da minha razão
Ela desgosta e entra em atrito com minha emoção

RAZÃO X EMOÇÃO

EMOÇÃO X RAZÃO

Qual será a perfeita equação
Da soma de vidas encarnadas
Separadas por miasmas
Vinculadas por arestas infindas
De mentes transcendentais
No Planeta Ar
Planeta Água
Planeta Fogo
Planeta Terra

PLANETA AMAR

?

.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Sofrimento X Alegria

O Sofrimento dói
Traz agonia
Aí, vem a Alegria
Iluminando nossos Halos
Com muita Harmonia
O sofredor, sofre
Envenenado com sua dor
O feliz
Sorri
Irradiando sua cor
Sofre, quem quer
Descontente com sua Vida
Permitindo desgostos
Impiedosos
A Alegria trás Vida
Vida com Surpresas

MAGIA

AMOR

REALEZAS!

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

"Paciência"

"Mesmo quando tudo pede um pouco mais de Calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de Alma
A Vida não para...

Enquanto o tempo acelera e pede pressa
Eu me recuso, faço hora, vou na valsa
A Vida é tão rara...

Enquanto todo mundo espera a cura do mal
E a loucura, eu finjo que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...

O Mundo vai girando cada vez mais veloz
A gente espera do Mundo
E o Mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...

Será que é tempo que lhe falta pra perceber?
Será que temos esse tempo pra perder?
E quem quer saber?
A Vida é tão rara...tão rara...

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de Calma
Mesmo quando o corpo pede um pouco mais de Alma
Eu sei...
A Vida não para...
A Vida não para não..."


Lenine

Pulsão

Estou na platéia
Assistindo ao fim do Mundo...
Não sei o que me espera.
Conhecedora de meus desejos
Vou rumo ao que almejo.
Minha boca aberta
Expande no ar os meus dizeres
Que pretendo invocar
Sobre vendavais,
Devagar,
Fazendo meu sangue pulsar
Imprimindo minha vividez
Sobre este olhar
Que está aí
A me desafiar!

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

VERDADES OCULTAS


Meu quarto abriga minhas verdades,
Templo do meu Ser
Aonde desenvolvo raridades
Buscadas no fundo do meu querer.

Deixa-me cega por instantes
Este meu quarto sombrio
Cheio de estantes
Que acolhe pavios
Curtos, de velas passadas...

A poeira se afasta
De todos os cantos ermos
Despertando espíritos, que se alastram.

Neste espaço de momentos
Sinto minhas verdades
Mais profanas, feitas de vaidades
E nunca de maldades.

Invadindo meu Ser
As verdades falam, gritam
Pois não querem desaparecer

Aceito-as com minha inteira razão
Protegendo-as com meus passos
Elevando completamente minha emoção
Recebendo uma flechada em meu coração!

terça-feira, 18 de setembro de 2007

A sua espera...

Em minha posição pacífica e sedimentada
fico a esperar
por minha alma amada.

"SINS"

"Eu nunca faço escolhas
Eu quero sempre tudo
Eu digo sempre sim
Eu não me confundo

Eu vou logo aceitando
Eu peço sempre muito
Eu quero ver o fundo
Eu não vacilo

O tempo todo eu mudo
Eu não duvido
Eu nunca nego restos
Eu não decido
Eu quero

Para estar em movimento
Invento alvos
E finjo que estou perto
Eu só minto pra mim mesma

Atrás de frequências, potências, clarezas
Desenho falsas retas
Falseio novas rotas
Por onde pulsa a minha pressa

Eu não duvido
E sim eu disse eu quero sins, eu quero."


Adriana Calcanhoto.

domingo, 16 de setembro de 2007

HOJE É O MEU DIA!!!


PAZ E AMOR PARA MIM E PARA TODOS OS SERES DA TERRA!!!!!!!!

VIVA!!!

TAM TI TAMMMMMMM...RSSS....

.

sábado, 15 de setembro de 2007

Poesia no Júri


Quanta ilusão!... O Júri mostra-se esquivo.
Um surdo anseio pela oração do pérfido advogado
Que, mesmo mascarado, compara-se ao Diabo
Na defesa de seu Réu; no manto deste véu.

Joel, réu reincidente
Estava tão nervoso perante os jurados
Que não conseguia evitar roer seus dentes
Envolvido por uma secreta curiosidade aflita
Fazendo com que perseguisse Anita.

Na calada da noite,
Embriagado por suas “biritas”
Encontrava-se na mata
Junto com Anita.

Tinha sido cometido um assassínio
Surgido da atitude explodida
Pelo mistério que revestiu
A explosão, como a ocorrida.

Pobre coitado
Estava endiabrado!

Estuprou, espancou, esquartejou a inocente Anita
Joel, estava possuído por um turbilhão de emoções indomáveis
Revelando sua ira, agravando sua pena
Através de atitudes tardias.

Em sua marcha deixada pelos vestígios
Provas, não faltam para condenar este insensível
Plena evidência dos fatos
Que no terreno ficou, pelos frescos rastros.

Tem dúvida ainda prisioneiro?
Tomba perante o Júri e confessa de joelhos
Você já está condenado
Pelo Universo inteiro!

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

FRÁGIL


Sinto-me pequena
Diante de tuas mãos,
Como se fosse um Liliputiano.
Talvez, viver em Lilipute
Seria uma forma de ser feliz
Afastando-me de tuas grandes mãos,
Pois não tenho capacidade de alcançá-las
Ou ao menos, tocá-las
Às vezes, por ser uma mera aprendiz...
Sinto-me transparente diante de teus olhos
Como se estivesse num deserto cheio de sentinelas...
Tuas mãos se afastam de mim a cada suspiro,
Teu mundo paralelo ao meu
É uma órbita surreal que transcende em minha Alma
Estarrecendo meu coração pelo desprezo...
Desmaio em tuas mãos, diante desta opressão
Sem necessidade de humilhação.
Fatos ocorrem pela verificação natural
Produzida pelas nossas atitudes
Destinadas para eterna beatitude.
É o que desejo,
Felicidade
Que aspiro dentro do ensejo
Perante esta vida
Que tanto almejo!

Pobre Joaquina



Joaquina vive nesta incerteza
De ser ou não ser
Porque o ser, mata sua Alma de desgosto
Mas ao mesmo tempo
Dá-lhe um poder.
O não ser, deixa-a insatisfeita
Aumentando sua vontade de querer
Ser ou não ser??
Poder...
Querer...
Como saber?
Sente-se indigna por seus conflitos internos
Surgidos desde o berço materno
Menina pequena, ontem.
Moça mediana, hoje.
Mulher herdeira, amanhã.
O que fazer??
Se o despertar do saber, não surge...
Como florescer?
Joaquina chora por sua Alma...
Lamenta a dor de sua mente
Que mais parece, uma tormenta...
Querer ser??
Ou possuidora deste poder???

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Anjo Sem Asas


Carrego um Anjo,
Anjo sem asas
Vivendo sua Vida de páginas
Que passam pelas estradas...

Estradas da Vida

Com muitas idas...

Idas, idas...

Marcando protegidos
Suspendendo ofendidos

Por isso, Anjo sem asas
Não voa mais
Flutua no mar das desgraças humanas

Sendo sugado pelos malfeitores
Feitos sem amores
Encarnados com seus rumores...

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Miragem ou Realidade?


Adapto-me ao que vejo
Busco o que desejo
Diante dos meus olhos,
Olhar nítido para o amarelo dos Girassóis.

Ou Tulipas??

Miragem...
Vinda do deserto de minha ilusão
Tão forte que gera uma louca fusão

Digo NÃO.

Aí, vem a suposta Realidade
Transbordando-me de felicidade
Existente no fundo do meu ímpeto.

Trazendo-me delírios
Como se estivesse congelando em um campo de lírios
No qual mergulho adentro do solo das poesias
Realidade, cheia de melancolias...

A Miragem me traz alegria
Instantânea
Momentânea
Oculta em minha vida real

Fazendo-me sentir em uma jaula
Trancada com sete chaves
Guardadas dentro do seu cofre.

Sedutora reflexão
Convergindo meus pensamentos
Para um maravilhoso acalento
Ausente em minha vida pelo seu desatento

Volto a Realidade
Triste
Vazia.

Ignoro a Miragem
Fictícia
Branca e preta.

É...assim.

Ponto
.
Vírgula
,
Exclamação
!
Reticências
...
Interrogação
?

( )

Ponto
.
Vírgula
,
Exclamação
!
Reticências
...
Interrogação
??

( )


( )


.

Fim.

!
?
...

terça-feira, 4 de setembro de 2007

O Sentido da Coruja em Minha Vida


Quando era pequenina
Não entendia o sentido da vida
Vivia perguntando para mamãe: o que era isso, o que era aquilo...
Por mais que meus pais fundamentassem suas respostas,
Parecia que eu não obtinha informações novas
A influência vinda da natureza era exorbitante
Não me deixava quieta, nem por um instante
Minha compreensão sobre tudo era limitada
No fundo, parecia que eu não entendia nada
Absolutamente NADA!
Apenas sentia...
Sentia, sentia, toda aquela energia
Que se manifestava pelas minhas expressões.
Uma certa noite de sono,
Sonhei que estava voando...
Esse sonho sucedeu-se desde então
Era sempre igual
Encontrava-me em uma planície juntamente com alguns parentes, amigos, ou mesmo desconhecidos
Estávamos discutindo algo polêmico
Quando minhas palavras iam se revelar
Eu começava a levitar
Saindo de lá voando, voando...
Acordava com uma sensação boa e leve
Mas algo errado dentro do meu peito,
Um vazio.
Fui em busca da interpretação deste sonho
Procurei tarólogos, astrólogos, numerólogos, psicólogos, espíritas...
E...nada...
Cada um explicava-me de maneiras distintas
Deixando-me ainda mais confusa...
Decidi ir em busca do AMOR...
Amores perigosos, amores proibidos, amores desgostosos...
Sem respostas...
O sonho permanecia
O vazio me corroia
E eu nessa busca contínua...
Até que um dia,
Uma coruja me deu um rasante
Pousando no Ipê da minha rua
Fiquei assustada a princípio
Pois quase, ela arranca meus cabelos, ai, ai, ai...
Olhei para ela; freneticamente me encarava
Parecendo olhar minha alma
Um frio subiu-me pela espinha naquele exato momento
Incrivelmente, algo mudou em minha vida
Desde então, não sonho mais que estou voando...
Hoje, sinto mais meus pés no chão
Uma certeza dominou minha alma
E uma força tomou conta do meu coração!

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Ovinho


Pois donde nasceu este Ovo?
A galinha deu um “piu”
Parece em ponto de vôo

Pois nascendo este Ovo
Pensa a galinha
Renascerá sua Vida
E começará um novo rumo
Fresco como o despertar do dia

Do Ovo vem o Amor
Amor em cor
Não feito de dor
Apenas de Amor
Amor, Amor

A galinha choca o Ovo
Ovinho
Representação de seu “filhinho”
Filhinho dentro do seu ninho
Ninho de Amor
Vindo do Ovo

Com o chocar deste Ovinho
Nascerá uma Vida
A tão Bela Vida de Amor
Cheia de Cor
Cor de Amor!

sábado, 1 de setembro de 2007

Você e Eu, Eu e Você


Vivo em um paradigma arquitetônico de ir e vir

Desejando apenas Você; permanência em meus Sonhos

Plena fixação de sua Essência não sentida

No correr desta Vida

Araucárias gigantes

Habitat dos Falcões

Transcendendo Corações

O Meu
O Seu
O Nosso

Encanto de Almas
Cheiro de Amor

Máxima Clarividência no som do Poente

Trêmula avidez dentro do meu Ser

Coração faminto por Você

Para equacionar a Profecia de nossa Luz

Que, com tanto Amor, frente a todos, Reluz

Nesta atmosfera de Júbilo

Você é Meu Oásis

Eu sou Seu Rubi

União de Forças Celestiais Suprema.

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Poetisa na Sombra


Flanam palavras em minha mente
Encontro-me debaixo de um Eucalipto
Seu cheiro me inspira
Progredindo palavras e construindo minha poesia

Lúdica imaginação que se envolve com o cantar dos pássaros...
O vento sopra sílabas
Pranas agitam as vogais
Preposições surgem, dando-me sinais...

Diante desta sombra,
Encaro com humor
Esta intensidade hipnótica
Que desenvolve, uma surreal semiótica

Espectros infindos do renascer
Parecem terreno movediço entre ficção e verdade
Fazendo-me questionar...

Qual será a moral da minha expressão?
Talvez relato uma breve ilusão...
Sou louca?
Ou sou lúcida??

Apenas necessito traduzir minha lírica linguagem
Concebendo uma autêntica imagem
Nos meus versos, não quero protestar

Regurgito palavras
E aqui fico
Sentada à sombra do Eucalipto.

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

SACRED SPIRIT



IF THERE IS NO TIME

THEN YOU HAVE TIME FOR EVERYTHING

YOU´RE NEVER IN A HURRY

THAT´S TRUE FREEDOM

WE HAVE NO CONCEPT OF TIME

THAT´S LIFE

JUST LIVE IT

AND BE FREE.

Joaquina, Joaquina...


Passastes pela rua
Formosa como sempre
Insinuaste teu corpo, quase nua
Com teu vestido transparente

Assim, te quero ver
Ahhh Joaquina...
Como te quero ter

Zéfiro, golpeaste meu rosto
Conduzindo teu beijo
Que senti na pele com gosto.

Venta...venta...
Sensação que me tenta...
Derrubaste-me no chão
Com o faminto latido de um cão

Provocastes o mais fundo de uma realidade imaginada
Perfurastes meu íntimo
Por quê?
Por quê?

Joaquina, Joaquina...
O que tu aprontas?
Menina traquina

Gosto de tua rima
Atiça minha ira
Não me dê mais motivo
Para eu arrancar teu vestido!

terça-feira, 28 de agosto de 2007

"Se Tudo Pode Acontecer"

“Se tudo pode acontecer
Se pode acontecer qualquer coisa
Um deserto florescer
Uma nuvem cheia não chover

Pode alguém aparecer
E acontecer de ser você
Um cometa vir ao chão
Um relâmpago na escuridão

E a gente caminhando de mãos dadas de qualquer maneira
Eu quero que esse momento dure a vida inteira
E além da vida ainda de manhã no outro dia
Se for eu e você
Se assim acontecer...”

(...)

Música de Adriana Calcanhoto – “Se Tudo Pode Acontecer”.
Álbum - “Cantada”.

.

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

A Escada Da Minha Vida


Subo

Desço

Tropeço

Olho

Prossigo

Tento ouvir os espíritos suspirando em meus ouvidos...
Dizendo qual a direção...
Se subo, ou desço
Se mexo, ou pauso.

Sinto borboletas no estômago
Com receio de cair
E não levantar
Mas sei que o degrau
Ali, sempre vai estar.

Paro.
Sinto os Deuses me guiando
Mostrando a cadência ideal
Para que eu possa me encaixar
Neste ritmo de loucura
Que me conquista a cada degrau.

Degrau.

Degrau, por degrau...

Com ar de mistério
Gênero de perigo
É assim que vou subindo
A Escada Da Minha Vida

Que se arma em meu terreiro
Terra de risco
É assim que me arrisco.

Tudo está rodando...
Me belisco
Fico zonza perante minha escada

Sinto uma fisgada em meu calcanhar ao me precipitar
Persisto num mesmo degrau
Meus pés descalços
Gritam, sangram
Me sinto mal...

Angústia de não poder,
Ânsia de viver...
Não.
Preciso ficar
Onde me encontro
Permanecer.

Ter calma
Tranqüilizar minha Alma
Acredito nos Deuses
Sou guiada por eles...

Aqui, hoje me encontro
Do amanhã...não sei
Mas acredito
Que a Vida, irá me levar.

domingo, 26 de agosto de 2007

Coisinha Pequena Veio Me Dizer


Manhã deslumbrante...
Ele veio me dizer
Coisas do meu querer
Passarinho voador
Doou-me nesta manhã, uma poção de Amor...
Enchendo meu peito
Com ar rarefeito
Disse-me entre os ouvidos
Que tenho um defeito
Defeito por ter medo de amar
Amar, desejando...
Disse, que é só me entregar
Que o meu desejo
Irá se realizar
Envolvendo cosmos mais distantes
Transcendendo sentimentos
Até então escondidos
Disse-me então
Que é só inspirar
E me libertar!!!

sábado, 25 de agosto de 2007

Fantasia Real

ESTAMOS FLUTUANDO NO PAÍS DAS FADAS...