segunda-feira, 27 de agosto de 2007

A Escada Da Minha Vida


Subo

Desço

Tropeço

Olho

Prossigo

Tento ouvir os espíritos suspirando em meus ouvidos...
Dizendo qual a direção...
Se subo, ou desço
Se mexo, ou pauso.

Sinto borboletas no estômago
Com receio de cair
E não levantar
Mas sei que o degrau
Ali, sempre vai estar.

Paro.
Sinto os Deuses me guiando
Mostrando a cadência ideal
Para que eu possa me encaixar
Neste ritmo de loucura
Que me conquista a cada degrau.

Degrau.

Degrau, por degrau...

Com ar de mistério
Gênero de perigo
É assim que vou subindo
A Escada Da Minha Vida

Que se arma em meu terreiro
Terra de risco
É assim que me arrisco.

Tudo está rodando...
Me belisco
Fico zonza perante minha escada

Sinto uma fisgada em meu calcanhar ao me precipitar
Persisto num mesmo degrau
Meus pés descalços
Gritam, sangram
Me sinto mal...

Angústia de não poder,
Ânsia de viver...
Não.
Preciso ficar
Onde me encontro
Permanecer.

Ter calma
Tranqüilizar minha Alma
Acredito nos Deuses
Sou guiada por eles...

Aqui, hoje me encontro
Do amanhã...não sei
Mas acredito
Que a Vida, irá me levar.

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