
Deste teus tiros a esmo
Acertando meu coração
Estilhaçado...
Difundido em pedaços
Pela cicatriz da vida.
Abri meus canais a ti
Culpo-me aqui
Pois a ti não pertenço
E nunca pertencerei.
A Lua ficou desfalecida
Fazendo todo meu corpo corroer...
De longe sinto um cheiro malévolo
Vindo junto à bruma densa
Que tu fizeste-me sofrer.
No suspenso ar de mistério
Tu continuas com teu jeito cético de ser
Como a incredulidade de um homem
Que só tu pode ter.
Agora me deixe aqui
Para reconstruir meu coração
E de ti me afastar
Pois é essa a minha intenção!
Um comentário:
lúdico, porém lindo, agradeço as palavras lá no blog.
escreve muito bem, moça.
beijos.
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