domingo, 12 de agosto de 2007

LUZ DA VELA













Te vi azul
Te vi rosa
Te vi amarela
Te vi em lúcidas cores...
Tua cera queimou-me
Aos arredores deste lençol todo esticado...
Aprofundado...
Perante esta vela...
Vela de Estar...
Que não está...
Ela se concentra em tua própria quimera,
Dita, única...
Que não sei...
Desconheço, aliás...
Gostaria de permanecer...
Mas...
Chega de guerra interna...
Nutre-me neste oásis...
Resgata-me deste deserto...
Deserto de estar...
Que tu cria, criou em mim
E não sabes...
Pois no maior e mais intenso instante
Ignora voluptuosamente...
Apago aqui, a Vela de Estar,
Para em ti, os sentimentos despertar!

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