
Meu quarto abriga minhas verdades,
Templo do meu Ser
Aonde desenvolvo raridades
Buscadas no fundo do meu querer.
Deixa-me cega por instantes
Este meu quarto sombrio
Cheio de estantes
Que acolhe pavios
Curtos, de velas passadas...
A poeira se afasta
De todos os cantos ermos
Despertando espíritos, que se alastram.
Neste espaço de momentos
Sinto minhas verdades
Mais profanas, feitas de vaidades
E nunca de maldades.
Invadindo meu Ser
As verdades falam, gritam
Pois não querem desaparecer
Aceito-as com minha inteira razão
Protegendo-as com meus passos
Elevando completamente minha emoção
Recebendo uma flechada em meu coração!
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