
Minha visão está limitada
Encontro-me num espaço escuro
Tento andar em linha reta
Agarrando com cautela o ar que sinto, para atingir uma meta...
Mergulho na minha própria submissão
Com meus olhos inutilmente abertos
Sensação tenho, apenas de mim mesma...
Estou vendada
Invisibilidade desarranjada.
Sinto cheiros,
Cheiro do verde
Da terra
Peculiar essência da mata, adentrei em um ambiente florestal
Meus pés apalpam o desconhecido da escuridão
Além do chão, meço cada passo neste espaço vazio
Grande vazio do cego, solidão.
Dimensão exorbitante quando não se enxerga
Alastrando o fundo do ar
Meu corpo teima na dubiedade da imensidão deste vácuo
E minhas mãos de fricção delicada no silêncio árduo
Mantenho-me no espreito, tentando controlar o meu medo
Encontro algo enérgico
Apalpo com dedos sábios
Sinto o tronco áspero de uma bela árvore
Bela na minha imaginação
Como a vejo
Como a desejo
Como a quero
Gotas do orvalho molham minha face
Vida, sensação pura de Vida
O cheiro se intensifica
Meus pulmões se dilatam
Vem os sons da floresta
Ouvir, é só o que me resta
Sentir, através da minha alma, que se manifesta
Ando em círculos para poder me comunicar com os bichos
Pés dormentes pela terra úmida e fria
Calafrios sobem pela minha espinha
Atingindo sentimentos que a minha mente cria
Permaneço de olhos fechados
Eles já não me servem mais
Meu tato, me nutre
Mãos e pés achatados
Com meu corpo inquieto
Continuo cega
Rezo para enxergar...
O Futuro molda o Presente
E aqui, irei me entregar.
Encontro-me num espaço escuro
Tento andar em linha reta
Agarrando com cautela o ar que sinto, para atingir uma meta...
Mergulho na minha própria submissão
Com meus olhos inutilmente abertos
Sensação tenho, apenas de mim mesma...
Estou vendada
Invisibilidade desarranjada.
Sinto cheiros,
Cheiro do verde
Da terra
Peculiar essência da mata, adentrei em um ambiente florestal
Meus pés apalpam o desconhecido da escuridão
Além do chão, meço cada passo neste espaço vazio
Grande vazio do cego, solidão.
Dimensão exorbitante quando não se enxerga
Alastrando o fundo do ar
Meu corpo teima na dubiedade da imensidão deste vácuo
E minhas mãos de fricção delicada no silêncio árduo
Mantenho-me no espreito, tentando controlar o meu medo
Encontro algo enérgico
Apalpo com dedos sábios
Sinto o tronco áspero de uma bela árvore
Bela na minha imaginação
Como a vejo
Como a desejo
Como a quero
Gotas do orvalho molham minha face
Vida, sensação pura de Vida
O cheiro se intensifica
Meus pulmões se dilatam
Vem os sons da floresta
Ouvir, é só o que me resta
Sentir, através da minha alma, que se manifesta
Ando em círculos para poder me comunicar com os bichos
Pés dormentes pela terra úmida e fria
Calafrios sobem pela minha espinha
Atingindo sentimentos que a minha mente cria
Permaneço de olhos fechados
Eles já não me servem mais
Meu tato, me nutre
Mãos e pés achatados
Com meu corpo inquieto
Continuo cega
Rezo para enxergar...
O Futuro molda o Presente
E aqui, irei me entregar.
4 comentários:
Ju, nada é inútil, nada!
Sinta e viva tudo da melhor forma.
(Ah, e nao tem como nao ser gentil contigo, és carinho em forma de pessoa humana)
Beijinhos.
;)
... é juji,o espaço em que a gente permace as vezes nos faz confundir do utopico,do lucido. Sensivel como a gente é,tudo é perigoso. Tem que ir devagar para nao pisar em falso. Ninguem pode adivinhar o que se passa na mente dos pássaros,do verde,do ser humano.
Mas se refletirmos e percebermos que daquela margarida,pode virar um bouquet de flores do campo...deixe fluir como o verde na primavera,o sol no verão,as folhas caídas no outono,o ar frio no inverno.........nossa vida é como as estações,elas se transformam constantemente,trazendo surpresas distintas.
Á essência da vida é o viver sempre,com um pé no chão e o outro em uma outra dimensão.....
Pare de procurar fora p que está dentro de vc!
Quem compartilha das mesmas sensações sabe que o mundo externo não é o mesmo quando o primeiro toque se dá através dos olhos. Sentir o mundo a partir da escuridão completa é uma experiência completamente nova que toca a alma. Assim, o externo não está fora e profundamente dentro!
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