segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Apocalipse Subjetivo


Espanto-me em raios reluzentes de almas alheias, minha face rubra entrega sensações omissas de meu ser movido pela tempestade da excitação em sua inusitada dimensão. Vibrações cortam meu perispírito envolvendo-me por desejos indesejáveis ao meu gosto, amolecendo meu corpo e transfigurando minha carne. Neste transparente véu de miasmas, zonas inferiores fixam nas cores neutras; rascantes gritos inesperados manifestam-se por profetas assustados ocasionando uma explosão em minhas fibras. Em estado de emergência, um vento escuro bate pela face agora escarlate, com ar ingênuo, contrario ideologias maçantes ao meu ver e principalmente meu entender, estas, sem lógicas e nexo na prática ideal. Neste milênio, sacrifícios são postos por monstros apocalípticos, vestidos com seus ternos pretos e gravata cinza. Ora, ora, e quem há de seguí-los?? Muitos, na verdade todos os ignorantes, maior massa de nossa população. A veracidade é essencial, sim, sim, mas onde ela está? Neste relance de pensamentos delimito minhas conclusões perante fisgadas de meu coração, este sim sabe o certo, consegue mergulhar num mar de rosas em sua única imaginação. Volto ao reluto de minhas pulsões extasiadas, perdi-me em algumas palavras. Vislumbro lascas cintilantes exauridas dos opacos ternos pretos, força da fé, que me faz enxergar o bem do mal.

3 comentários:

Anônimo disse...

ai.


volto depois.

vou refletir.

Anônimo disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Canto da Boca disse...

Ju, vim só dizer que estava meio sem tempo de vir na net, nao sei se te falei que estou fora do Brasil, vim fazer uma pós. Virei aqui com mais vezes.
Beijos.
;)