sábado, 13 de outubro de 2007

Elas ancoram...


Escorregam em vias minhas
Pensadas sem análise
Inusitadas palavras
Vazadas em papel branco
Como meu sangue,
Gotejado pelos meus cortes...
Sentidas por legentes,
Palavras percorridas
Por leigos distraídos
Inoportunos feridos
Sensatos oprimidos
Magnânimos fartos...
Surtidos pela essência
Em seus próprios melindres
Palavras além do sentir
Inimagináveis pela criação
Procriadas inconscientemente
Ou será por intuição??
Palavras, palavras...
Sempre ilimitadas
Ancoradas
Em sua própria transformação.

5 comentários:

Alan disse...

"Palavras, palavras...
Sempre ilimitadas
Ancoradas
Em sua própria transformação."

O dom das palavras, que lhe acompanha!

Gostando muito de suas poesias, e de você também!

- obrigado pela flor!

Desirée Franco - PAXandLOVE@2008 disse...

incrivel como posso ficar um tempo sem passar por aqui e qdo retorno me sinto em casa...rs...
amo vc e suas palavras amiga...
mto lindo tdo isso!!!

mille bisous

Desita

Juliana Cintra disse...

Obrigada vc tb Alan...

Sempre em casa Desi, valeu fofura lov u too.

bjuxx

sat nam disse...

Gostei de :Vazadas em papel branco
Como meu sangue,
Gotejado pelos meus cortes...

e ancoradas em sua própria transformação

Linda vc!

Juliana Cintra disse...

Obrigada querido Murillo...

bjuxxx