segunda-feira, 1 de outubro de 2007
Rio Negro
Pelas margens do Rio Negro
Caminham meus passos
Profundos, rasos
Diante desta matéria
Que me condensa...
O translúcido da água
Suplica meu submergir
Desejando provar meu corpo,
Umedecer minha Alma.
Pés sujos pela terra molhada
Escorregam na gleba primitiva...
Meu perispírito cansado de trabalhar
Anseia pelo momento de inundar,
Todo seu espaço
Pela água da paixão.
Sereia fabulosa
No íntimo do Rio Negro
Clama por meu nome
Cobiçando meus prazeres
Despertando em sua água
A forte aspiração em me contemplar,
Enraizando a fome
Ardente,
Que esta goza...
E meus passos delirantes
Insistem na abundância
Da fusão
Para o maravilhamento de nossa conjunção!
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3 comentários:
A cada teus passos alcançam novos horizontes poéticos Ju. Linda poesia.
Beijo grande.
Que bom saber isso Fer..
Obrigada, bjux.
Só consigo imaginar a feminilidade da natureza e a profusão de sentires, dessa Intensa Fenix.
;)
Então, Fênix, é a Revista Pernambucana de Educação Popular e de Educação de Jovens e Adultos, do Núcleo de Ensino, Pesquisa e Extensão em Educação, da Universidade Federal de Pernambuco.
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