
Desprendo-me do teu passado
Presente por tua última rosa
Caída em minhas mãos
Tão inexpressiva, que me corta...
Desfalecido, meu coração está
Descera do céu para sombra da terra,
Com a lua sempre a me acompanhar
Irradiando luz eterna!
Presa em tua alma
Sem rumo, vago pela rua
Neste parecer de horizonte sem fim
Somos agora, apenas, eu e a lua.
Recolho os sussurros da noite
Que neste breu, carrego lágrimas
Juntando em meu coração partido
E ausentando da face, o belo sorriso.
Esta poesia (como as próximas que seguirão), foi inspirada no quadro acima do meu amigo Flávio Januário, elas estão expostas,junto aos quadros, no Avis Rara em Souza - SP.
bjux pra todos voadores!
Um comentário:
é muito certo de desprender do passado. pq quase sempre ele nos distrai do presente, e ficamos incapazes de perceber coisas bonitas e sutis, como a graça de uma flor, a inocência de um sorriso e a beleza de uma poesia.
e esses detalhes, são os mais importantes da vida.
e um beijo!
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