segunda-feira, 23 de julho de 2007

CÉU E INFERNO







Minha alma se fere com a insensibilidade alheia...
Imagino se todos os seres fossem felizes juntos...
Vivendo em paz..
Sem essa obsessão pela guerra, que gera milhares de mortes desnecessárias, mortes tristes, doídas, não só para mim, mas para vários, um assim, como você...
Por isso não gosto de insensibilidade...
Fazendo a razão predominar, deixando a fala do coração de lado...
Triste, isso é muito triste..
Meu coração chora, chora pelos meninos de rua se drogando, roubando, não tendo o que comer...
E o governo aí...responsável pela suposta organização inexistente...maus, endiabrados políticos...que geram um zero de oportunidades aos necessitados..
Me revolto...
E a religião, com o objetivo da busca divina gera a própria busca do martírio...
Está tudo errado...
Quero corrigir...por mais pequena que eu seja, um pouco, uma vírgula irei mudar.
Sei que muitos dos bons corações estão aí se esforçando para fazer aquela diferença positiva, que sempre gera resultado...lindo...
Imagine se nada de mal existisse...
Apenas o azul do céu...brilhando sob todos os seres da Terra..
Se Eva não mordesse a maçã...
Podem dizer que sou uma sonhadora, mas sei que não estou sozinha...
Espero que você se torne um sonhador um dia também...
E sejamos aqui na Terra, uma única família, todos irmãos, compartilhando este absoluto Mundo Mágico!

2 comentários:

Anônimo disse...

Quem morre?



Morre lentamente

quem se transforma em escravo do hábito,

repetindo todos os dias os mesmos trajectos, quem não muda de marca

Não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente

quem faz da televisão o seu guru.

Morre lentamente

quem evita uma paixão,

quem prefere o negro sobre o branco

e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções,

justamente as que resgatam o brilho dos olhos,

sorrisos dos bocejos,

corações aos tropeços e sentimentos.



Morre lentamente

quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,

quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,

quem não se permite pelo menos uma vez na vida,

fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente

quem não viaja,

quem não lê,

quem não ouve música,

quem não encontra graça em si mesmo.

Morre lentamente

quem destrói o seu amor-próprio,

quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente,

quem passa os dias queixando-se da sua má sorte

ou da chuva incessante.

Morre lentamente,

quem abandona um projecto antes de iniciá-lo,

não pergunta sobre um assunto que desconhece

ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.



Evitemos a morte em doses suaves,

recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior

que o simples fato de respirar. Somente a perseverança fará com que conquistemos

um estágio esplêndido de felicidade.



Pablo Neruda

Fernanda Passos disse...

Eu estou de braços dados com você. Sempre! E esse poema que o Rui deixou aí, resume tudo. Precisamos acreditar, sonhar, ter esperançar, agir, lutar.
Lindo texto.
Obrigada pela visita ao meu blog.
Vou voltar sempre aqui.
Bjsssssssssss