terça-feira, 30 de setembro de 2008

Em ti


Em ti, vejo luz da minha divindade certa de viver. Este, cheio de poesias, graças, belezas, simpatias, doçuras e esperanças de sonhos a serem realizados. Em ti, tudo que desejo é permitido, nada proibido em uma esfera cheia de amor. Em ti, cada pedaço que sinto é meu coração pulsando vida de nossas almas. Em ti, olhares profundos, sinceros e tenros. Em ti, pele branca, cheirosa, macia como a neve que nunca senti, mas em ti sinto tudo que nunca ousei sentir nesta entrega de almas plenas, brandas, postas ao mundo suave entre tantas outras coisas existentes, que para mim, não afetam. Não me moldo entre cruzes, arames e cercas postas a quem não quer viver. Em ti, o que vejo é VIVER, sentir, flutuar sob carinhos percebidos entre os cinco sentidos de um ser, e digo existir um sexto sentido, em que este, por surgir das entranhas de minha alma, ser a fabulosa intuição aflorada em meu corpo e distribuída por todos minuciosos pedaços de seu ser.